segunda-feira, 21 de agosto de 2006

A Distorção

Atravessei sinal, ou sinal foi que m’atravessou? Idiota por homem ser, ou homem por ser idiota?
Impostos a pagar impostos em reais; e de real, o agravamento da miséria e caos a gerar bobalização geral. Outro utopista do país com nome de pau quer mais pros mais e menos dos menos. Talvez então seja como a média. Tédio.
Iludido estou, ora, pois não ultrapassarei as paredes do óbvio. Mar do óbvio, nadar além. Incerto que falso? Somos ladrões inclinados a nos chamarmos poetas.
Dezesseis de vocês pensam que podem desafiar a criatividade, ou a desafiar nada têm.
Embusteiros versam em venusiano, deleites quando falo e prazeres que contos lêem... nada mais. Amarobra Negarautor. Esse vampiro a sugar idéias; não cria sem poder e fraco não crê.
Contos não quentes, jamais cânticos. Guimbas em úmido canto, domínio das viúvas mulatas, ruivas, loiras... Homens, maridos e amantes, vítimas da guerra dos sexos! Insurrectos conformados.
E o fracasso ficamos à janela, gente comum e milagres como andar sobre as pernas.

SEDECIDAS DO ESGOTO:
“BLECAUTE IMPEDE BLITZKRIEG!”
“Raciocinar consumo de idéias pode evitar apagão na memória do povo.”
“Vaticínio pós-contemporâneo garante que trailer de cachorro-quente em Plutão fará o maior sucesso.”
“Felipe morre de asma e Dona Francisca nem se admira.”
“Voz deus-povo pós onipotência: beija-flores a um real; colecione!”
“Canibalismo pode ser a nova tendência do verão”
“Primatocracia toma lugar do culto às deusas.”

Veja o quanto essas caras de blábláblá me interessam.

O que errado foi comigo ou contigo? Jamais voltaremos a armar? Tenho todo o tempo para morrer queimando em chamas, então não me chame com pressa de bombeiro.
Em terra de louco quem tem vassoura é rei!