quinta-feira, 21 de junho de 2007

THE BEST & THE WORST (clawfinger)

18 years since I saw you the first time and I'm still here right next to you.
We've had our ups and our fair share of downs that we've both been through;
you know I've done wrong but I've tried to be strong and give in to you,
if that's what it takes to make everything work out then that's what I'll do
to get through to you

The best and the worst, the last and the first
The love of my life is a blessing and a curse

I don't believe that there's more to achieve in this love affair (and I don't care)
and I can't just swallow my pride and pretend I'm prepaired to be there.
If you can't trust me there's no guarentee that I won't disappear!
I'm so sick of these mindgames, it's time to confront all of our greatest fears & just be sincere...

Every word that I've said has been straight from my heart & ya know that's true
Every road that I've walked down somehow always leads me right back to you
If push comes to shove and I'm forced to fight there's nothing that I won't do
Come sunshine! Come rain! Come pleasure! Come pain! Half of me belongs to you and I depend on you...

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Números

Somos reconhecidos por números
número do RG,
número do cartão de crédito...
número do celular, número da casa,
placa do carro.
Não preciso de tanto para citar que sou apenas o número tal, entre milhões de números tais.
Quero MUITO mais que isso! Quero ser A Larissa Souza...e não apenas o número 35.571 (...)

(só pra não falarem que eu nunca apareço por aqui...)

segunda-feira, 4 de junho de 2007

SELF-PORTRAIT

...do tipo que escreve notas de sucídio, despedindo-se ou apenas se justificando; que escreve cartas de repúdio tanto para particulares quanto para estereótipos, às vezes até para si mesmo; que canta revolta com letras próprias e com letras apropriadas; cartas de despedida, nas quais sempre diz que um dia voltarão a se encontrar e que jamais se esquecerá dela; elogios e lembranças; cartas anônimas contra multinacionais; bilhetes com sugestões e reclamações, dessas que se deposita em caixinhas esquecidas de lado em balcões de atendimento.
Do tipo que escreve seu diário na esperança de que aquilo um dia seja lido com interesse por alguém que amou e que sente sua falta. Escreve críticas e comentários despreocupados sobre os livros e músicas que consome. Ele escreve sempre e tudo o que pensa. Ele sabe que ninguém lerá, por isso não publica não mostra não guarda. Ele escreve com o olhar, a expressão dos músculos do rosto, com um gesto ou uma palavra a esmo, sem querer escrever e não pára em momento algum de produzir essa vida. Divide em capítulos, partes, livros, e faz a obra tão extensa que ninguém se anima a começar a leitura. Cada um está preocupado com a própria vida e não pode perder tempo lendo sobre o outro.
As pessoas falam de si pois sabem que talvez seja a única forma de ser percebido - invadindo os ouvidos de todos ao redor. Ele também sabe disso, e escreve! Alguém lerá. Alguém ainda perceberá o que estava entre as letras, entre as linhas, escondido, desesperado por um olhar mais atento, compreensivo. Esse alguém entenderá suas memórias, mesmo que para ele mesmo tudo tenha sido vago.
Toda compreensão é póstuma à realidade assimilada. Ele escreve e guarda para si. Sua vida não terá sido em vão, existe alguém que saberá ler o que não foi publicado. Alguem que escreva em seu lugar, acreditando em sua vida, coisa nem ele mesmo fez. Ele vive. Ele escreve. Ele morrerá e será lido. Nem sempre nessa ordem. Mas há uma ordem. Imperativo e organização.
Há um sentido em viver. Tem que haver!

sábado, 2 de junho de 2007

Aquela sensação...

Você, em algum momento, já teve essa sensação - de que tudo saiu errado!? Eu, sim. Não digo que me pegou de surpresa, já que era de se esperar, vindo de mim. Ainda assim assim é frustrante! Você está em seu vazio e decide se preencher com algo. Você toma a iniciativa e começa bem. Sim, tudo vai bem, obrigado. Dá o melhor de si, motiva-se, inova, produz! Faz o que pode para dar certo... mas logo se vê no meio de uma devastadora rotina, vê que perdeu o ânimo, vê que não tem mais razão para continuar aquilo; e o pior: os outros percebem que você está pensando isso.
Já sentiu que tudo dava errado? Você foi alegre, foi inspirador, foi admirado, e mesmo assim, não saiu como queria. Eu sei como é. Você se sente um lixo quando isso acontece, estou errado? (E isso tem acontecido com freqüência). Essa sensação é acompanhada, geralmente, por uma ou duas outras. Depende de pra qual lado pende tua balança. E ela vai pender, pode apostar! "Sou incapaz" & "Preciso fazer algo". Precisa, mas sabe que não vai conseguir. Você é bom, é muito bom em duas ou três coisas. Mas justamente neste momento você não está fazendo nenhuma delas. Está fazendo outras coisas, diferentes. Você não nasceu para isso, sabe disso. Sim, as pessoas nascem para alguma coisa - tem que ter um motivo pra tanta gente estar respirando o mesmo ar que nós. Você queria desenvolver suas habilidades naquilo que você já domina e por um porquê qualquer, não fará isso tão cedo!
É uma vontade de desaparecer, sumir, ser abduzido, retirar-se para meditar... algo precisa ser feito. Morrer é definitivo demais e não estamos prontos para esse tipo de compromisso. Talvez se fôssemos mais espertos. Dizem que todo mundo tem potencial! Meditar. Afastar-se de toda a humanidade, como um verdadeiro misantropo, como eu, e chegar às suas próprias conclusões.
Muitas boas idéias sairiam desse retiro, mas o que faria com elas depois que voltasse ao mundo dos vivos? Navegar é preciso. Está pronto para jogar tudo para cima, mesmo que tudo venha a cair na sua cabeça?
Vamos tentar em doses homeopáticas.