Às vezes, tenho vontade de explodir e começar tudo de novo.
“Push my fingers into my eyes... it’s the only thing that slowly stops the ache, but it’s made of all the things I have to take. Jesus, it never ends, it works its way inside… If the pain goes, I’m not gonna make it!!!” (Duality – Slipknot)
Quem nunca passou por um momento em que a única coisa capaz de cessar a dor seria enfiar os dedos nos olhos? Uma dor interior tão insuportável que apenas causando dor física ainda maior para esquecer aquilo que nos corrói por dentro.
Como uma paródia minha para a letra de Ideologia, do Cazuza: “Cardiologista, eu quero uma pra viver! Alguém que cure as dores do meu coração”. Ah, mas se fosse algo que pudesse ser resolvido apenas com uma mulher!... Poderia ter tudo à mão – bom emprego, tempo de lazer satisfatório, boa saúde, uma companheira para em entender, bons amigos, riquezas, etc etc etc... Nada disso preencheria o vazio interior.
E é uma situação por tanto tempo prolongada que vez em quando sou levado a crer que se trata de uma condição de existência do meu ser. Essa solidão no meio de tantas felicidades. Uma solidão que relaciono a um mau humor excessivo e constante. Distimia talvez.
Não há muito o que dizer sobre o nada, o vazio. Pelo menos, não pelo indivíduo que sofre com esse nihilismo.
“Push my fingers into my eyes... it’s the only thing that slowly stops the ache, but it’s made of all the things I have to take. Jesus, it never ends, it works its way inside… If the pain goes, I’m not gonna make it!!!” (Duality – Slipknot)
Quem nunca passou por um momento em que a única coisa capaz de cessar a dor seria enfiar os dedos nos olhos? Uma dor interior tão insuportável que apenas causando dor física ainda maior para esquecer aquilo que nos corrói por dentro.
Como uma paródia minha para a letra de Ideologia, do Cazuza: “Cardiologista, eu quero uma pra viver! Alguém que cure as dores do meu coração”. Ah, mas se fosse algo que pudesse ser resolvido apenas com uma mulher!... Poderia ter tudo à mão – bom emprego, tempo de lazer satisfatório, boa saúde, uma companheira para em entender, bons amigos, riquezas, etc etc etc... Nada disso preencheria o vazio interior.
E é uma situação por tanto tempo prolongada que vez em quando sou levado a crer que se trata de uma condição de existência do meu ser. Essa solidão no meio de tantas felicidades. Uma solidão que relaciono a um mau humor excessivo e constante. Distimia talvez.
Não há muito o que dizer sobre o nada, o vazio. Pelo menos, não pelo indivíduo que sofre com esse nihilismo.
E apesar de tudo, olhar a chuva torrencial de lá fora é vontade de sair a esmo pelas ruas, na esperança de a chuva levar com a correnteza essa bílis negra...